Sete empresas apresentaram propostas no pregão eletrônico realizado nesta quarta-feira pelo Ministério da Educação para o fornecimento de notebooks educacionais. A que apresentou o menor preço foi a empresa paulista Comércio Representação Importação e Exportação de Equipamentos Elétrico-Eletrônicos (Comsat), com o lance de R$ 553 por equipamento, ou R$ 82,55 milhões pelos 150 mil que serão adquiridos pela pasta da Educação.
Nesse valor, de acordo com o ministério, estão incluídos a entrega nas escolas, os impostos, garantias, manutenção e configuração de cada equipamento. Além da Comsat, participaram as empresas Digibrás, Positivo Informática, Data Graphics, Designer Informática, Novadata e Reifasa Comercial.
O modelo apresentado pela Comsat é o Mobilis , criado pela empresa indiana Encore. De acordo com o edital do governo, o modelo deve ter memória RAM com no mínimo 512 MB, capacidade mínima de um gigabyte, tela de LCD de no mínimo sete polegadas, dispositivo wireless, software livre e código aberto, idioma português, editor de textos, planilhas, apresentação de slides e 12 meses de garantia.
O ministério salienta que o resultado ainda é preliminar, porque na próxima segunda-feira será realizada a fase de aderência. Nessa etapa é verificado se o equipamento atende às especificações exigidas no edital. Em seguida, será aberto o prazo de recurso e somente depois dessa etapa a empresa será chamada para firmar o contrato.
A compra faz parte do programa Um Computador por Aluno (UCA) do Ministério da Educação, que tem por meta informatizar o ensino público. Um projeto piloto já está sendo realizado em cinco escolas de quatro estados brasileiros (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins), além do Distrito Federal.
No final de 2007, o governo já havia realizado esse pregão, mas o menor preço conseguido ainda foi considerado alto pelo Planalto e, por isso, a licitação foi cancelada.
A Positivo Informática foi a vencedora na ocasião, com o preço de R$ 654 por equipamento. Ela negociou com os fornecedores para reduzir o preço a R$ 580, mas ainda assim não conseguiu o contrato.
Reuters
18/12/08